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Deb and the Mentals lança primeiro EP e se apresenta no True Rock Jägermeister nesta quinta-feira

11153438_976207502424698_768755599_oDeb and The Mentals é um quarteto de São Paulo, formado por nomes já conhecidos da cena underground da cidade: Deborah Babilonia (vocal, ex-Debbie and the Rocketeers), Stanislaw Tchaick (baixo, Water Rats), Guilherme Hipólitho (guitarra, irmão de Chuck Hipólitho, do Vespas Mandarinas) e Giuliano Di Martino (bateria, ex-Veronica Kills). O som da banda é puxado para o grunge, com toda a distorção que o gênero merece.

O primeiro EP da trupe será lançado no True Rock Jägermeister, que rola no Beco 203 no próximo dia 16, a partir das 21h. A apresentação também conta com shows do Hellbenders, Gross e Vivendo do Ócio.

Conversei com Deborah Babilonia sobre a nova banda, o EP que vem por aí e a apresentação no Beco 203:

– Quando Deb & The Mentals começou?

Bom, começou esse ano para falar a verdade. Tivemos a ideia de nos reunir fim do ano passado.

– Como foram escolhidos os membros da banda?

Todos nós somos amigos já algum tempo, em uma conversa resolvemos nos reunir e fazer uma jam com umas músicas minhas que estavam guardadas e gravadas no celular. Aí a jam deu muito certo, e resolvemos gravar o EP.

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– Eu gostava muito das bandas das quais vocês vieram, como Debbie & The Rocketeers e Veronica Kills. O que vocês trazem desses projetos para a banda?

De estilo musical eu não saberia responder ao certo. Como as bandas eram com outros integrantes, dava uma mistura diferente do que é agora. Mas posso te garantir que trazemos uma vontade insana de não querer parar de tocar (risos).

– Vocês estão gravando no Estúdio Costella, do Chuck Hipolitho. Porque escolheram este estúdio? Quem está produzindo?

Além de gostar muito do ambiente, que eu acredito que isso conta bastante para uma gravação (sou meio hippie e levo a sério esse lance de energia), lá tem uns equipamentos bem legais e uma estrutura bacana! Tanto o Chuck quanto o Capilé te deixam bem à vontade, dão uns toques legais e construtivos, e não fica aquela coisa sem alma, eu diria. Quem produziu foi o Capilé do Sugar Kane/ Water Rats. Ele produziu lindamente, acompanhou alguns ensaios e puxou nossas orelhas quando necessário, hehe. Gosto de produtor assim, que fala mesmo o que tá ruim ou o que tá bom, sem frescura. Todos nós estamos muito felizes com o resultado!

– Quais são as maiores influências musicais da banda?

Humm, eu diria que grunge, meio clichê porém um clássico muito bom como Nirvana, Sleater Kinney, Yeah Yeah Yeahs, Pj Harvey

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– O que podemos esperar da apresentação?

Muita distorção nos ouvidos!

– Quais são os próximos passos da banda?

Queremos lançar esse EP em vinil de 7 polegadas pela Läjä Records. Mas nem conversei com o Mozine sobre isso ainda!

– Quais são os desafios de ser uma banda independente de rock hoje em dia?

Os desafios são muitos, temos que correr atrás de tudo sozinho. Gravação, divulgação, marcar shows, tour, falar com as casas e produtores… o espaço é pequeno para bandas independentes, mas existe. Ou você está nessa por amor incondicional por isso, ou vai morrer de raiva!

– O rock pode voltar às paradas de sucesso no Brasil?

Tem muita banda legal no nosso cenário independente, muita coisa acontecendo. Não sei se essas bandas vão conseguir atingir o mainstream, porque quem toma conta dessa parte não está interessado em música boa e sim em retorno financeiro, apenas. Por isso é difícil dizer se um bom rock voltará às paradas de sucesso como o Titãs e outras bandas alcançaram um dia. Mas pelo menos, eu tenho escutado algumas bandas legais na rádio como Vespas Mandarinas, Vivendo do Ócio… quem sabe vem uma mudança por aí!

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– Quando poderemos ouvir o som do Deb & The Mentals?

No dia 16 de abril nós vamos lançar o EP pela nossa página no facebook. Que será no mesmo dia do nosso primeiro show no projeto True Rock Jägermeister no Beco 203 às 22h.

– Você já passou por diversas bandas, como P.U.S., Hello Crazy People, Courtney Lovers, Slow, Cambridge, Busters, End Hits… O que você trouxe de cada uma para o novo projeto?

Oh, foram bandas de vertentes bem diferentes. P.U.S. caia mais para o metal e tinha umas músicas mais brasilidades com percussões, Hello Crazy People tinha uma pegada mais moderninha e efeitos eletrônicos, End Hits era algo meio Hot Water, Fugazi… Na verdade, eu levo muito nas composições do que estou escutando na época.

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