Crush em Hi-Fi

Música, trilha sonora, CDs, discos, DVDs, mp3, wmas, flac, clipes, ruídos, barulho, sonzera ou como quer que você queira chamar.

Arquivo para a tag “Michael Jackson”

E se aquele disco clássico virasse um livro? O designer gráfico Christopher Gowans mostra em “The Record Books”

E se você pudesse ler os quadrinhos “Master of Puppets“, ou o livro “Brothers In Arms”, ou até a grande obra literária “The Dark Side of the Moon”? Foi isso que o designer gráfico Christopher Gowans imaginou, criando diversas capas para livros, revistas e publicações inspiradas em grandes clássicos da música em seu projeto “The Record Books”. Mesmo as capas mais icônicas, como “Abbey Road” foram “transformadas” para parecerem com capas de best sellers pelo artista.

O mais legal é que ele evita seguir o que você espera se já é conhecedor das obras. “Are You Experienced?”, do Jimi Hendrix Experience, vira um livro empresarial dos mais coxinhas, por exemplo. Já “How To Dismantle An Atomic Bomb”, do U2, vira uma apostila e “Horses”, da Patti Smith, um almanaque infantil sobre cavalos. Ah, em cada “livro” existe a sinopse ou uma pequena descrição de onde ele teria sido encontrado. Dá uma olhada no projeto:

"Arquivo encontrado em um tribunal recentemente em desuso na fronteira francesa/italiana perto de Ventimiglia. Ele estava sendo usado, aparentemente, para parar uma mesa de cozinha de balanço"

“Arquivo encontrado em um tribunal recentemente em desuso na fronteira francesa/italiana perto de Ventimiglia. Ele estava sendo usado, aparentemente, para aparar uma mesa de cozinha que estava balançando”

O trajeto de glória na autobiografia de Bruce Springsteen Reginald Grayson. A história de sua ascensão da miséria até o bronze nos Jogos Olímpicos de 1932 em Los Angeles e... bem, é um livro bastante chato."

O trajeto de glória na autobiografia de Bruce Springsteen Reginald Grayson. A história de sua ascensão da miséria até o bronze nos Jogos Olímpicos de 1932 em Los Angeles e… bem, é um livro bastante chato.”

"O polêmico pensador radical dos 60s Kenton 'Sonic' Youth fala sobre a recusa de abraçar a maré de filosofias da Costa Oeste em seu país natal, Papua Nova Guiné."

“O polêmico pensador radical dos 60s Kenton ‘Sonic’ Youth fala sobre a recusa de abraçar a maré de filosofias da Costa Oeste em seu país natal, Papua Nova Guiné.”

"Livro de referência completas e claras para crianças a respeito de todas as coisas sobre eqüinos. Infelizmente, muitas das ilustrações foram desfiguradas por rabiscos e desenhos infantis."

“Livro de referência completas e claras para crianças a respeito de todas as coisas sobre eqüinos. Infelizmente, muitas das ilustrações foram desfiguradas por rabiscos e desenhos infantis.”

"A história de duas irmãs católicas crescendo em uma Grã-Bretanha em transição do pós-guerra. Adivinhem? Ela não termina bem."

“A história de duas irmãs católicas crescendo em uma Grã-Bretanha em transição do pós-guerra. Adivinhem? Ela não termina bem.”

"O carismático whizkid de Harvard, Hendrix tem aqui uma bíblia de auto-ajuda. Um spin-off de seu reality show de sucesso fenomenal  'The Experience'."

“O carismático whizkid de Harvard, Hendrix tem aqui uma bíblia de auto-ajuda. Um spin-off de seu reality show de sucesso fenomenal ‘The Experience’.”

"Thriller rápido de 1958: um condutor sequestra um trem de metrô de Nova York para se vingar de seu rival e ameaçar a vida de sua ex-amante. As últimas 30 páginas estão faltando. Não sei se ela sobrevive."

“Thriller rápido de 1958: um condutor sequestra um trem de metrô de Nova York para se vingar de seu rival e ameaçar a vida de sua ex-amante. As últimas 30 páginas estão faltando. Não sei se ela sobrevive.”

Mais um thriller sangrendo do prolífico Jackson. Neste stalkerfest implacável, detetive particular Dwight Blackman persegue o assassino "Shamone" pela 3ª vez. Irá o psicopata escapar pelos dedos do detetive mais uma vez?"

Mais um thriller sangrendo do prolífico Jackson. Neste stalkerfest implacável, detetive particular Dwight Blackman persegue o assassino “Shamone” pela 3ª vez. Irá o psicopata escapar pelos dedos do detetive mais uma vez?”

"Um pequeno volume de encantamentos ocultistas. Nenhum deles funciona, no entanto."

“Um pequeno volume de encantamentos ocultistas. Nenhum deles funciona, no entanto.”

"Quando uma forma de chuva ácida, causada por um cometa em Urano, parece impedir o crescimento de todos os seres vivos na Terra, a própria existência da humanidade está no fio da navalha. Quando um grupo de pigmeus perceber que o pêssego é a única planta não afetada, eles encontraram uma nova sociedade, com o caroço de pêssego como a sua moeda."

“Quando uma forma de chuva ácida, causada por um cometa em Urano, parece impedir o crescimento de todos os seres vivos na Terra, a própria existência da humanidade está no fio da navalha. Quando um grupo de pigmeus perceber que o pêssego é a única planta não afetada, eles encontraram uma nova sociedade, com o caroço de pêssego como a sua moeda.”

"Mistério de assassinato. O detetive agorafóbico dinamarquês, Jörnn Angstmar, investiga uma série de mortes por veneno em um clube de  palavras cruzadas de Copenhagen."

“Mistério de assassinato. O detetive agorafóbico dinamarquês, Jörnn Angstmar, investiga uma série de mortes por veneno em um clube de palavras cruzadas de Copenhagen.”

"Destinado a crianças com idades entre 8-12, esta encantadora série americana seguiu Rosa em suas aventuras idiossincráticas de coelho. Em Surfer Rosa, ela consegue criar um novo truque que envolve o uso de sua cauda como leme. Outros livros da série mostram a coelhinha em dança de salão e mesmo sendo uma veterinária!"

“Destinado a crianças com idades entre 8-12, esta encantadora série americana seguiu Rosa em suas aventuras idiossincráticas de coelho. Em Surfer Rosa, ela consegue criar um novo truque que envolve o uso de sua cauda como leme. Outros livros da série mostram a coelhinha em dança de salão e mesmo sendo uma veterinária!”

"Manual de instruções para uma marca obscura de computador pessoal. Ligeiramente amarelada, mas completamente sem uso, como a máquina em si, que nunca funcionou. Na verdade, ao abrir-lo para consertá-lo, verificou-se que não têm partes de trabalho de qualquer tipo. Na verdade, continha um tijolo."

“Manual de instruções para uma marca obscura de computador pessoal. Ligeiramente amarelada, mas completamente sem uso, como a máquina em si, que nunca funcionou. Na verdade, ao abrir-lo para consertá-lo, verificou-se que não têm partes de trabalho de qualquer tipo. Na verdade, continha um tijolo.”

"Thriller policial no submundo de Birmingham. O enredo gira em torno de uma quantidade de Quaaludes escondidos em caramelos roubado. E strippers."

“Thriller policial no submundo de Birmingham. O enredo gira em torno de uma quantidade de Quaaludes escondidos em caramelos roubado. E strippers.”

"Dois livros do escritor de crime popular e prolífico May Mercury. Originalmente escritas na década de 1930, essas reedições foram impressas no final dos anos 60. O mordomo não é o culpado em nenhuma das histórias, aliás."

“Dois livros do escritor de crime popular e prolífico May Mercury. Originalmente escritas na década de 1930, essas reedições foram impressas no final dos anos 60. O mordomo não é o culpado em nenhuma das histórias, aliás.”

"Whodunnit sangrento feito por um autor prolífico francês do pano cuja predileção por gore obrigou-o a escrever sob um pseudônimo para que seus leitores - e, na verdade, seus superiores - perdessem a fé nele."

“Whodunnit sangrento feito por um autor prolífico francês do pano cuja predileção por gore obrigou-o a escrever sob um pseudônimo para que seus leitores – e, na verdade, seus superiores – perdessem a fé nele.”

"Manual científico alternativo dos anos 60. Professor californiano Floyd alcançou enorme sucesso com este estudo da influência da Lua sobre o ciclo menstrual. Na verdade, ele foi capaz de fundar sua própria faculdade, especializado no estudo de fertilidade das mulheres. A faculdade não existe mais. Ela foi fechada em 1972, tendo sido arrasada por uma multidão de maridos irritados."

“Manual científico alternativo dos anos 60. Professor californiano Floyd alcançou enorme sucesso com este estudo da influência da Lua sobre o ciclo menstrual. Na verdade, ele foi capaz de fundar sua própria faculdade, especializado no estudo de fertilidade das mulheres. A faculdade não existe mais. Ela foi fechada em 1972, tendo sido arrasada por uma multidão de maridos irritados.”

"Novela sedutora sobre a amizade entre um magnata da imprensa e um rapaz órfão que ele conhece enquanto engraxa seus sapatos. Não o magnata, o rapaz. O rapaz estava engraxando seus sapatos. Os sapatos do magnata. Não seus próprios sapatos, isso não faria sentido. O rapaz estava engraxando os sapatos do magnata. E ele fez amizade com ele. O magnata. Fez amizade com o menino, o rapaz."

“Novela sedutora sobre a amizade entre um magnata da imprensa e um rapaz órfão que ele conhece enquanto engraxa seus sapatos. Não o magnata, o rapaz. O rapaz estava engraxando seus sapatos. Os sapatos do magnata. Não seus próprios sapatos, isso não faria sentido. O rapaz estava engraxando os sapatos do magnata. E ele fez amizade com ele. O magnata. Fez amizade com o menino, o rapaz.”

"Terceira edição de título de curta duração da Elektra Comics. Mesmo para um gênero de fantasia, as histórias eram vistos como exageradas pelo público."

“Terceira edição de título de curta duração da Elektra Comics. Mesmo para um gênero de fantasia, as histórias eram vistos como exageradas pelo público.”

"Spin-off baseado no programa de TV de mesmo nome, onde concorrentes que têm de decidir se mentem sobre suas recentes atividades diárias, sem saber se eles tinham realmente estado sob observação secreta. Hilariante. O livro conta com a participação do mascote do programa, "Ozzy CC ', a câmera de segurança de circuito fechado."

“Spin-off baseado no programa de TV de mesmo nome, onde concorrentes que têm de decidir se mentem sobre suas recentes atividades diárias, sem saber se eles tinham realmente estado sob observação secreta. Hilariante. O livro conta com a participação do mascote do programa, “Ozzy CC ‘, a câmera de segurança de circuito fechado.”

Veja mais livros (ou discos) do artista aqui: http://ceegworld.com/the-record-books/

T-Shirtaholic: “Bichos Escrotos”, “MJ Division” e “Thug Life”

A primeira camiseta de hoje é sobre a única música do clássico “Cabeça Dinossauro”, dos Titãs, que foi censurada e não podia ser reproduzida em rádios e TV. Se você não sacou a relação entre as imagens da camiseta e a música… poxa, ouve de novo. Você precisa. Agora.
bichosQuanto? R$ 65,00
Como comprar? http://www.soundandvision.com.br/produtos/bichos-escrotos
Onde tem mais disso? Sound and Vision

Esta camiseta mostra o jovem Michael Jackson na época do Jackson 5 como um fã de Joy Division. Ou um grande frequentador do Tumblr, sei lá.

Michael_branca_02

Michael_branca_01

Quanto? R$ 69,90
Onde comprar? http://www.sejafolk.com/mj-division/p
Onde tem mais disso? Seja Folk

Justin Bieber fez o que quase todas crianças prodígio da música fazem: virou um bad boy a la Axl Rose e tá quebrando tudo que encontra por aí. Fizeram uma camiseta em homenagem às peripécias do cantor de “Baby”.

big-bieber40 big-bieber80

Quanto? R$ 69
Como comprar? http://www.korova.com.br/top-sellers-korova/regatabieber.html
Onde tem mais disso? Korova

20 das piores versões em português já feitas para músicas internacionais

PsyLatinoNovamente, voltamos à pauta das covers e versões. No garimpo que fiz para preparar os posts sobre o tema, me deparei com algumas que são covers “traduzidas” e outras que transformam completamente o sentido da canção original. Lógico que não somos só nós, brasileiros, que fazemos isso (temos o exemplo de “Ai, Se Eu Te Pego” que foi coverizada em diversas línguas). Mas quando conseguimos fazer uma versão horrenda… ah, é de doer os ouvidos.

Separei 20 das piores versões em português para músicas internacionais. Levei em consideração a adequação ao tema original, métricas e como a versão conseguiu transformar o que a original dizia. Algumas são dignas de enfiar uma agulha de tricô ouvido adentro sem dó. Prepare-se.

Original: “Surfin USA”, dos Beach Boys
Versão brasileira: “Surf É O Que Eu Sei”, de Juba e Lula

Dá pra dar um desconto pra esta primeira, já que é uma versão de Juba e Lula, a dupla protagonista de Armação Ilimitada. E não dá pra esperar grandes arroubos de genialidade do duo apaixonado por Zelda Scott, certo? A versão em português para o hit do Beach Boys chupado de “Sweet Little Sixteen” do Chuck Berry tem de tudo: rimas pobres, transformação da letra original e gírias malandrovskis que não se usa mais. Um clássico.

Original: “If everybody had an ocean / Across the USA / Then everybody’d be surfin’ / Like California / You’d seem ‘em wearing their baggies / Huarachi sandals too / A bushy bushy blonde hairdo / Surfin’ USA”
Versão: “Eu não fugi da escola / Uma zero nunca tirei / Meu professor ta de prova / Que eu sempre me esforcei / Até entendo de história / E saco português / Mas quando chego na praia / Surf é o que eu sei”


Original: “Wind of Change”, dos Scorpions
Versão brasileira: “Como o Vento”, do Yahoo

No começo, a versão do Yahoo parece um xerox perfeito dos Scorpions, dando inclusive para confundir as duas. Até que entra a voz em português e pronto: você está prestes a ouvir a música sobre a queda do Muro de Berlim ser transformada em uma baba romântica de deixar Julio Iglesias encabulado. Aliás, o Yahoo era especialista nessas coisas.

Original: “Take me to the magic of the moment / On a glory night / Where the children of tomorrow dream away /
In the wind of change”
Versão: “Vento, diz pra ela: “Eu te amo / Só agora eu sei / Eu te amo como nunca eu te amei / Eu também mudei”


Original: “Gangnam Style”, de Psy
Versão brasileira: “Laçar Puxar Beijar (Despedida de Solteiro)”, de Latino

Latino havia feito uma divertida versão para “Dragostea Din Tei” que tomou o Brasil: “Festa No Apê” trouxe o cantor de volta à mídia e às paradas de sucesso. Aí ele resolveu apostar no filão “versões em português para músicas”. Tentou com “Simarik”, do Tarkan e “Chacarron”, mas o fundo do poço foi quando o ex-funkeiro de bigodinho resolveu transformar o hit sul-coreano “Gangnam Style” em uma história de péssimo gosto sobre uma despedida de solteiro. Não funcionou e o vídeo foi um dos mais odiados na época.

Original: “Eh sexy lady / Op, op, op, op oppan Gangnam style / Ehh sexy lady, oh, oh”
Versão: “Hey, eu quero sexo / Vou te pegar / Hey, eu quero sexo / Pra galopar”


Original: “Linger”, dos Cranberries
Versão brasileira: “Se a Gente Se Entender”, da Angélica

O disco de 2001 de Angélica foi também seu último. O quanto disso se deve à versão assombrosa para “Linger”, dos Cranberries, eu não sei, mas acho que foi bom parar. A intenção era agradar o público adulto e deixar o visual “infantil” pra trás, mas só conseguiu irritar bastante os fãs dos Cranberries. Ah, e cantar no Caldeirão do Huck.

Original: “You know I’m such a fool for you / You got me wrapped around your finger / Do you have to let it linger? /
Do you have to, do you have to, do you have to let it linger?”
Versão: “Será que você / Também não soube resolver / Quem sabe se a gente se falasse / Fosse mais fácil entender / Bem mais fácil, é mais fácil / Se a gente se entender”


Original: “Eye In The Sky”, do Alan Parson’s Project
Versão brasileira: “Um Mundo Só Pra Nós”, do Gáz

Essa aqui doeu só de ouvir. Sério, ouça a original e a versão na sequência e tente não rir da versão do Gáz. Aliás, quem é Gáz? Bom, o mais importante é que sumiu do mapa.

Original: “I am the eye in the sky / Looking at you / I can read your mind / I am the maker of rules / Dealing with fools / I can cheat you blind”
Versão: “Eu sou a chama que vai / Buscar o futuro de tempos atrás / Um oceano de luz com barcos escuros / Distante do cais”


Original: “Jealous Guy”, de John Lennon
Versão brasileira: “Ciúmes de Rapaz”, de Markinhos Moura

É, Lennon, você não tem sossego mesmo. A versão de Markinhos Moura pra “Jealous Guy” até tenta pegar a letra e deixar fiel à original, mas não consegue. Só o título já mostra o que vem por aí.

Original: “I didn’t mean to hurt you / I’m sorry that I made you cry / Oh, no, I didn’t want to hurt you / I’m just a jealous guy”
Versão: “Eu construí mil muros, eu destruí um coração / Foi sem querer, coisas de rapaz / Ciúme, e nada mais”


Original: “Ben”, de Michael Jackson
Versão brasileira: “Meu Bem”, de Jairzinho & SImony

Poxa, gente. Acho que essa aqui merecia uma salva de palmas apenas por transformar o nome “Ben” em “bem”, uma manobra tão sem-vergonha que não dá pra não rir. Ah, a musiquinha de amizade que Michael fez (pra um rato, mas vamos relevar isso) virou uma canção de amor do casalzinho do Balão Mágico e ganhou um arranjo cheio de tecladinhos desnecessários oitentistas.

Original: “Ben, most people would turn you away / I don’t listen to a word they say / They don’t see you as I do / I wish they would try to / I’m sure they’d think again / If they had a friend like Ben”
Versão: “Bem tem tanta coisa pra fazer / Bem tem tanto tempo pra passar / Bem agora é so brincar / Brincar de namorar / Gostar de te dizer / E de te chamar meu bem”


Original: “Vicious”, de Lou Reed
Versão brasileira: “Vi Shows”, do Hanoi Hanoi

Essa aqui é um sacrilégio tão grande que não dá nem pra descrever. Transformaram o clássico de Lou Reed em poesia barata e mesmo o arranjo original perdeu todo seu ritmo. Precisando de um indutor de vômito? “Vi Shows” foi feita pra isso. Prepare o estômago.

Original: “Vicious, you hit me with a flower / You do it every hour / Oh, baby you’re so vicious”
Versão: “Vi shows / De gente tão drogada / Virando a madrugada / Atrás de pó e de amor”


Original: “Stumblin’ In”, de Chris Norman e Suzi Quatro
Versão brasileira: “Seguindo Você”, de Rodrigo Otarola

A parceria de Suzi Quatro e Chris Norman virou uma letra cheia de clichês em “Seguindo Você”, de Rodrigo Otarola. Aliás, “Otarola” é um anagrama de “A lorota”. Sei lá, achei legal citar isso. Ah, a rima de “você” com “você” no começo é um primor de criatividade.

Original: “Our love is alive, and so we begin / Foolishly laying our hearts on the table / Stumblin’ in”
Versão: “Te amo demais / Me amarro em você / Fico tão triste andando sozinho / Lembrando você”


Original: “Hey Jude”, dos Beatles
Versão brasileira: “Hey Jude”, de Kiko Zambianchi

Lembra dessa? Chegou a tocar nas rádios e foi trilha da novela “Top Model”. Já que John ganhou a versão horrenda de Markinhos Moura, como Paul ficaria de fora? Sabe a vida? Ainda é bela.

Original: “Hey, Jude, don’t make it bad / Take a sad song and make it better”
Versão: “Hey, Jude / pra que chorar? / Sabe a vida? / Ainda é bela”


Original: “YMCA”, do Village People
Versão brasileira: “Eu Sou Mais Eu”, do The Fevers

Em 1979, o The Fevers teve a péssima ideia de adaptar “YMCA”, a música do quinteto de fetiches Village People que estourou nas pistas de dança e até hoje toca em festas e casamentos. Não preciso dizer que a versão é desastrosa, né?

Original: “Young man, there’s no need to feel down / I said, young man, pick yourself off the ground / I said, young man, ‘cause you’re in a new town / there’s no need to be unhappy”
Versão: “Diga, que eu não sirvo mais pra você  / Diga, que eu só quero é meu prazer / Diga, egoista eu sou, eu só penso em mim somente”


Original: “Amada Mia Amore Mio”, de El Passador
Versão brasileira: “A Magra e a Gorda”, de Alberto Kelly

Tenho quase certeza que você não conhece nem a original, nem a versão, neste caso. Mas faça o seguinte: ouça as duas e veja como Alberto Kelly transformou uma letra dançante sobre amor em uma música anti-gordinhas de péssimo gosto.

Original: “Amada mia, amore mio”
Versão: “A magra é minha, a gorda é tua”


Original: “Killing Me Softly”, de Roberta Flack
Versão brasileira: “Faz Eu Perder o Juízo”, de Zezé di Camargo

Essa aqui devia ser crime inafiançável. Pegar uma música linda como “Killing Me Softly” e transformar em um pastiche pálido e cheio de afetação com letra brega e clichê? Não pode fazer uma coisa dessas, Zezé…

Original: “Strumming my pain with his fingers / Singing my life with his words / Killing me softly with his songs”
Versão: “Faz eu perder o juízo / Mexe com o meu coração / Faz eu perder o sentidos”


Original: “Take My Breath Away”, do Berlin
Versão brasileira: “Se É Amor Não Sei”, de Cleiton & Camargo

Não é só Zezé di Camargo que canta versões horríveis: seus irmãos também curtem dar uma estragadinha em músicas estrangeiras. Essa aqui eu descobri sem querer, em uma festa junina da Portuguesa em que a dupla cantou, lá por 1998.

Original: “Watching every motion / In my foolish lover’s game / On this endless ocean / Finally lovers know no shame / Turning and returning / To some secret place inside / Watching in slow motion / As you turn around and say”
Versão: “Uma luz azul tocou meu peito outra vez / Mas meu coração lembrou do que você me fez / Sinto medo da paixão de novo me tocar / E molhar de solidão o sol do meu olhar”


Original: “Grease”, de Frankie Valli
Versão brasileira: “Assim Que Eu Sou”, do Polegar

Não confundir com o hit “Sou Como Sou”, também do Polegar. A boy band fez uma versão da música de abertura do filme Grease começando com a frase “Eu mato a cobra e ainda mostro o pau”. Supimpa.

Original: “I solve my problems and I see the light / We got a lovin’ thing / We gotta feed it right”
Versão: “Eu mato a cobra e ainda mostro o pau / a minha geração / não dá resfresco, não”


Original: “I Should Be So Lucky”, de Kylie Minogue
Versão brasileira: “Acho Que Sou Louca”, de Simony

Outra que merece palmas por manter a fonética e mudar completamente o sentido original da letra. Só sendo louco mesmo pra aguentar Simony cantando essa em sua tentativa de transição de estrela infantil para cantora adulta.

Original: “I should be so lucky / Lucky, lucky lucky”
Versão: “Acho que sou louca/ Louca, louca louca”


Original: “So Lonely”, do Police
Versão brasileira: “Solange”, de Léo Jaime

Uma das melhores músicas do início do Police foi transformada por Léo Jaime. A transformação fonética de “So Lonely” em “Solange” chega a ser engraçadinha, mas é realmente uma das piores coisas que já foram feitas em território nacional em matéria de versão em português. É de ranger os dentes.

Original: “But I just can’t convince myself / I couldn’t live with no one else / And I can only play that part / And sit and nurse my broken heart / So lonely / So lonely”
Versão: “Eu tento me esparramar / E você quer me esconder / Eu já não posso nem cantar / Meus dentes rangem por você / Solange, Solange”


Original: “Unbreak My Heart”, de Toni Braxton
Versão brasileira: “Um Sonho a Mais”, de Jayne

Quem é a cantora Jayne? Eu realmente não sei. Mas ela é responsável pela horripilante “Um Sonho a Mais”, uma versão de “Unbreak My Heart” cheia de verbos no infinitivo pra rimar. De deixar Badauí com inveja. Tem um combo de “sonhar”, “amar” e “tocar” que realmente só com muita alma poética pra aguentar.

Original: “Unbreak my heart / Say you’ll love me again / Un-do this hurt you caused / When you walked out the door / And walked outta my life / Uncry these tears / I cried so many nights”
Versão: “Um sonho a mais / Diz que ainda me quer / Me faz pensar que estou com você / E que vou nesse sonho te amar / Me faz sentir / Só quero te tocar / Me faz sonhar”


Original: “Please Mr. Postman”, das Marvelettes
Versão brasileira: “Carona”, de Sula Miranda

A música que ganhou versões de sucesso com os Beatles e os Carpenters também ganhou versões medonhas como a de Sula Miranda, onde o carteiro é transformado em caminhoneiro e o sentido original da música vai pro saco, junto com qualquer resquício de bom gosto. Eu também poderia citar a versão horrenda de Supla para a mesma música, que virou “Carolina” no disco “Menina Mulher”, mas preferi falar sobre o Papito no próximo tópico.

Original: “Oh yes, wait just a minute mister postman / Wait, wait mister postman / (Mister postman look and see) oh yeah /
(If there’s a letter in the bag for me) / Please mister postman / (I’ve been waiting a long long time) oh, yeah / (Since I heard from that girl of mine)”
Versão: “Stop oh! yeh! pare aí caminhoneiro / oh! oh! oh! caminhoneiro / Quando te vi quase enlouqueci (oh! yeh!) / Naquela curva esperando por mim (oh! meu caminhoneiro) / Gata agora vou te conquistar (oh! yeh!) / Minha boléia é feita pra amar”


Original: Várias
Versão brasileira: O disco “Menina Mulher”, do Supla

A vigésima posição não poderia ser diferente. Supla, depois de se reerguer graças ao “Piores Clipes do Mundo” e a “Casa dos Artistas”, resolveu lançar seu próprio “disco de covers”. Mas ele não parou nas covers: seu disco “Menina Mulher”, de 2004, é todinho de versões em português (exceto “Aquela Sexta-Feira”, autoral). Então, temos pérolas como “Cenas de Ciúme”, uma versão de “I Ran” do Flock Of Seagulls e a já citada “Carolina”, de “Please Mr. Postman”, além de “Verão de Dezembro”, versão estranha de “Return To Sender” do Elvis Presley. Esse aqui é uma aula de como fazer versões que transformam completamente a música. Vale a pena ouvir inteiro.

1. “Menina Mulher (I’m the Leader of this Gang)” (lançada originalmente por Gary Glitter) 2:17
2. “Cenas de Ciúmes (I Ran)” (lançada originalmente por A Flock of Seagulls) 3:08
3. “Eu Já Não Quero Mais (I Won’t Let You Down)” (lançada originalmente por Ph.D.) 3:00
4. “Aquela Sexta-feira” 1:55
5. “Baby Doll (Baby Talk)” (lançada originalmente por Billy Idol) 3:01
6. “Coração em Chamas (Wicked Game)” (lançada originalmente por Chris Isaak) 4:44
7. “Verão de Dezembro (Return to Sender)” (lançada originalmente por Elvis Presley) 1:56
8. “Virginia (Heartbreaker)” (lançada originalmente por Pat Benatar) 2:20
9. “Tina (I Want You to Want Me)” (lançada originalmente por Cheap Trick) 2:34
10. “Carolina (Please Mr. Postman)” (lançada originalmente por The Marvelettes) 1:57
11. “Tititi (Shake It Up)” (lançada originalmente por The Cars) 2:49
12. “Paixão pra Esquecer (Flowers by the Door)” (lançada originalmente por TSOL) 3:11
13. “Telefone (Hanging on the Telephone)” (lançada originalmente por Blondie) 2:04

25 celebridades que (infelizmente) lançaram discos e (felizmente) você nunca ficou sabendo

Todo mundo acha que sabe cantar. Afinal, o chuveiro tá aí pra democratizar a cantoria, e lá todo mundo acha que é o novo Frank Sinatra ou a nova Etta James. É natural, divertido e todo mundo faz. Só que existe um porém: algumas pessoas são celebridades. E as celebridades possuem duas coisas que são receita para o desastre: dinheiro sobrando e puxa-sacos que vão dizer que tudo que elas fazem é lindo.

Combinando esses fatores, acontecem os famigerados discos lançados por celebridades. Alguns são aturáveis, outros são o mais puro chorume musical, algo que faz você querer enfiar uma agulha de tricô em cada ouvido para fugir de tal tortura. Lógico que os desastres musicais são mais frequentes que os acertos. Vamos a uma pequena lista de celebridades que lançaram discos (sendo que alguns deviam ser penalizados por isso). Prepare seus saquinhos de vômito: alguns momentos são nauseantes e não devem ser ouvidos por pessoas sensíveis:

Jackie_Chan_-_The_Boy's_LifeJackie Chan – Um dos mais famosos astros dos filmes de kung-fu do mundo, Chan começou a cantar nas músicas dos créditos de seus filmes em 1980, no filme The Young Master. Desde então, Jackie lançou mais de 20 discos e 100 músicas, tendo cantado em 5 línguas diferentes. E olha, se você curte música oriental, o som não é de todo mal, não. Aliás, é bem simpático.

cd-ana-maria-braga-sou-eu-13829-MLB3282779004_102012-OAna Maria Braga – Sim, Ana Maria Braga tem um disco! Sim, é tão ruim quanto você imagina. E SIM, tem a participação do Louro José em uma música, como manda o figurino. Lançado em 2003, o disco também conta com participações vergonhosas de Fábio Jr., Zezé di Camargo e Luciano, Leonardo e Xandy. Uma bomba nuclear musical pronta para destruir seus ouvidos sem dó.

cd-celso-portiolli-e-tempo-de-alegria_MLB-F-5115244411_092013Celso Portiolli – O apresentador do Domingo Legal pós-Gugu lançou “É Tempo de Alegria” em 1998, com músicas proféticas como “Que Bom Que o Domingo Chegou” (pois é, previu sua vida de sucessor de Gugu Liberato?) e o clássico “Amizades Virtuais”, que virou um clássico da internet por contar sobre como era a vida de um ~internauta~ lá no fim dos anos 90, “eu já conheço gente de todo lugar / já fui na França, no Japão, Madagascar / é só ligar na rede para viajar”.

Bruce-Willis-The-Return-Of-Bru-205504Bruce Willis – O disco “The Return of Bruno” (e a gente nem sabia que o tal Bruno tinha ido pra algum lugar) saiu em 1987 pela Motown (SIM, você leu direito) e traz Bruce Willis, o eterno John McClane, cantando R&B e  blues junto com artistas do cacife de Booker T. Jones, Ruth Pointer e The Temptations. Com companhia como essas, é lógico que o som não é de todo mal, até que dá pra ouvir sem reclamar. A versão oitentona pra “Secret Agent Man” é impagável:

511iwJ0umULJoe Pesci – Tá, o disco não é exatamente de Joe Pesci, mas a voz é dele, então é o que conta, certo? O álbum é assinado como Vincent LaGuardia Gambini, seu personagem no filme “My Cousin Vinny”, filme que rendeu um Oscar à Marisa Tomei. Bom, “Vincent LaGuardia Gambini Sings Just For You” é um disco com standards cheios de palavrões com a peculiar voz de Pesci. Aliás, antes de ser ator, Pesci era cantor. Sério!

cd-marilia-gabriela-perdida-de-amor-14391-MLB3127250164_092012-OMarília GabrielaMarília Gabriela tem três discos lançados: dois auto-intitulados (de 1982 e 1984, respectivamente) e “Perdida de Amor”, lançado em 2002. E olha, pra falar a verdade, é bem bacaninha. Ela sabe como controlar a voz pra não fugir da sua zona de conforto e aposta em músicas mais calmas que sustentam sua voz rouca. Até que rola, especialmente nas bossas novas.

6671042g1Roberto Justus – Algum amigo inconsequente de Roberto Justus o chamou para cantar como convidado em seu show. Aí, segundo o release, “a brincadeira virou coisa séria” (ai não) e Justus fez o CD “Just Between Us”, em tiragem limitada, que virou o “Só Entre Nós” em 2007, sendo vendido em grande escala. Justus quer pagar de crooner em versões de coisas como “Perhaps Love” e uma “Something” que com certeza fez George Harrison se revirar em piruetas sem fim dentro de seu caixão.

dado-pra-voce-W320Dado Dolabella – O disco que fez a grande treta encarniçada entre Dado Dolabella e João Gordo acontecer na Mtv e nos mostrou que Dolabella não batia bem da bolla. “Dado Pra Você” (que Gordo chamou de “Dando Pra Você”). “O repertório do disco apresenta algumas letras com boas doses de romantismo”, diz a Wikipedia. O maior sucesso é “Vem Ni Mim”, que entrou na trilha da novela “Senhora do Destino” e recentemente na estampa de camisetas infantis da marca de Luciano Huck. O disco? Bom, o que você espera de Dado Dolabella?

TheFuturist-DowneyRobert Downey Jr.“The Futurist” saiu em 2004, alguns anos antes de Downey Jr. ficar conhecido como o Homem de Ferro. O disco conta com músicas autorais e dois covers: “Smile”, de Charles Chaplin (que Downey interpretou no cinema, aliás) e “Your Move / Give Peace A Chance Medley”, primeira parte de “I’ve Seen All Good People” do Yes. Não é ruim não, pra falar a verdade. O cara sabe cantar e manda bem, sem ficar inventando firulas. Usa bem sua voz, especialmente nas músicas que escreveu.

418QSDCZN5LAmy Jo Johnson – Sim, a eterna Power Ranger cor de rosa e paixão platônica de muitos adolescentes da década de 90 lançou seu disquinho. Aliás, três disquinhos: The Trans-American Treatment (2001), Imperfect (2005) e Never Broken (2013).  O som da moça é algo entre o rock e o folk. Não é de todo ruim, é inclusive simpático, viu.

mefazumcarinhoGilberto Barros – O Leão que surgiu na TV aberta pra substituir Ratinho na Record tem vários discos. Sim, ele tem mais de um disco gravado, e todos são igualmente… bizarros. A capa de “Me Faz Um Carinho” é constrangedora. O rugir do líder do Sabadaço não é menos esdrúxulo. Uma das músicas que mais ficou famosa na ~internet~ é “Acorrentado Em Você”, que mostra bem o que o Leão faz em sua carreira musical.

David-Hasselhoff-Night-Rocker-384536David Hasselhoff – Além de correr por anos ao lado de mulheres peitudas de maiô vermelho em Baywatch (ou S.O.S. Malibu, se você assistia na Globo) e andar na Super Máquina, David Hasselhoff também canta. Bom, pelo menos ele tenta; o Hoff tem 17 discos lançados com músicas que chegaram a atingir o topo das paradas na Áustria, Alemanha e Suíça. É mole ou quer mais?

2013-1-21-william_shatner_the_transformed_manWilliam Shatner – O eterno Capitão Kirk de Star Trek tem uma carreira musical que… bem, é nada menos do que bizarra. Seus discos são algo entre o spoken word e a poesia, e mesmo as covers de músicas conhecidas são transformadas em atuação vocal por Shatner. Ele tem cinco discos e dois ao vivo, além de uma compilação de sucessos junto com Leonard Nimoy, o eterno Spock (que também lançou discos), falecido recentemente.

mzi.miawfndz.600x600-75Paris Hilton – É, a patricinha mais conhecida do mundo também enveredou pelo caminho da música e… bom, vou ter que confessar um guilty pleasure aqui: eu gosto muito de “Stars Are Blind”, música de seu disco “Paris”, de 2006. Tô nem aí: acho um reggaezinho muito simpático, divertido e bem produzido. Foda-se.

aliMuhammad Ali – Existem dois discos de Muhammad Ali: um como Cassius Clay, “I Am The Greatest”, lançado em 1963, é um spoken word, com a curiosidade de quem em vez de as faixas aparecerem como “tracks” no disco, aparecem como “rounds”. E aí entramos no terreno bizarro do segundo disco, já como Ali: em 1976 saía “The Adventures Of Ali And His Gang Vs. Mr. Tooth Decay”, um disco que é quase uma ópera-rock sobre… escovar os dentes e o combate às cáries. É sério.

compacto-silvio-santos-13945-MLB161959209_2353-OSílvio Santos – Ma oe! Você já sabia que o patrão lançou muitos discos, vai. Segundo o site oficial, são 33 discos, entre compactos e discos completos, contendo as famosas marchinhas que todo mundo conhece, sempre exaltando a alegria e o duplo sentido que todo mundo gosta (como “Tem pipoca branca / Tem pipoca colorida / Pipoca bem pequena / E pipoca bem comprida / Vem cá meu bem / Que coisa louca / É colocar pipoca / Na sua boca!”) A pipa do vovô não sobe mais, mas as marchinhas continuam de pé.

Sergio Mallandro - (1986) Sergio MallandroSérgio Mallandro – RÁ! Esse aqui você conhece bem. Pois é, Serginho Mallandro gravou discos para crianças e adultos. Sua música “Vem Fazer Glu Glu” é uma pérola da música trash (eu, por exemplo, sei a letra inteirinha) e sua versão para “Farofa-fa” também é incrível. Foram por volta de 10 discos, sendo que Mallandro também gravou (PASMEM!) músicas sérias. Como… “Devolva-me”, com Aracy de Almeida. Tô falando sério:

Jennifer_Love_Hewitt_cd_coverJennifer Love Hewitt – A mocinha que foi a paixão adolescente de muito marmanjo por aí (sim, eu já falei isso da Amy Jo Johnson, mas se aplica aqui também) tem quatro discos lançados: “Love Songs”, em 1992, “Let’s Go Bang”, em 1995, “Jennifer Love Hewitt”, em 1996 e “Barenaked”, em 2002. O som é aquele pop padrão bem produzido com voz feminina. Nada genial, mas nada vergonhoso, também.

51FK55PZS1L

Steven Seagal – Além de ser ator e mestre do aikido, Steven Seagal também toca guitarra. Ele mostra suas habilidades nos discos “Songs From the Crystal Cave” (com participações de Tony Rebel, Lt. Stichie, Lady SawStevie Wonder) e “Mojo Priest”, de 2006.

days-like-these-306x304Jeff Daniels – Você deve lembrar dele como o Harry de “Débi & Lóide”, fazendo uma dupla inesquecível com Jim Carrey. Ou talvez de seu premiado papel principal que lhe rendeu prêmios em “The Newsroom”. Bom, Jeff lançou seis discos em sua carreira, e surpreendentemente, não são nada a ruins. Me parece que ele lança de maneira despretensiosa e as músicas refletem isso.

Eddie-Murphy-Party-All-The-Time-Album-CoverEddie Murphy – Eddie Murphy conseguiu inclusive um certo sucesso com seus discos, sendo que rolou até uma parceria com Michael Jackson em “Whatzupwitu”, de 1993. Lógico que existem momentos escrotíferos, entre eles seu primeiro single, que carrega o famigerado nome “Boogie On Your Butt”.

91RqbaFk3ZL._SL1494_Clint Eastwood – Ele atua. Ele dirige. Ele ganha Oscars. E, aparentemente, ele também canta. Em 1962, Eastwood lançou “Clint Eastwood Sings Cowboy’s Favorites”, disco em que dá um tostão de sua voz à clássicos das trilhas sonoras de westerns.

7020431g1Maguila – Se Muhammad Ali pode fazer um disco inteiro sobre o combate às cáries, porque Maguila não pode lançar um de sambão? Tá certo que dicção não é um dos melhores atributos do boxeador, mas e daí? “Vida de Campeão” saiu em 2009 e contém covers de sambas de raiz e a música que dá título ao disco, baseada na vida do ex-boxeador brasileiro.

2937188024Susana Vieira – Não vou falar sobre esse pois não tenho paciência para quem está começando no mundo da música.

Azulao_cdAzulão – Vai dizer que você não lembra do Azulão? O ex-ajudante de palco do programa Ratinho Livre, da Record, tinha um hit trash chamado “Solta o Azulão”. Até aí, tudo bem, era uma brincadeira do programa, sem problemas. Mas aí lançaram um disco do senhor, com nada menos que DUAS versões da musiquinha. Haja saco.

Conheça os grandes casos de desinteligência, porradaria e tretas encarniçadas entre músicos e bandas

Não, o post não é um esquema Ratinho pra aumentar a audiência do blog. Não, não é um episódio musical de Casos de Família. Porém, há uma semelhança: brigas sem muito motivo, picuinhas e às vezes até voam uns sopapos. Hoje, uma pequena lista das inúmeras tretas que sempre rolam entre músicos e bandas.

Miley Cyrus vs. Sinéad O’Connor

sinead-miley-feud-650

Quem começou foi a popular rasgadora de fotos do Papa e cantora do hit “Nothing Compares 2 U”. Ela postou uma carta aberta em sua página do Facebook descendo a lenha em Cyrus, dizendo que a ex-Hannah Montana devia tomar cuidado pra não ser explorada pela indústria da música: “A indústria não dá a mínima para você, ou para qualquer uma de nós. Eles vão prostitui-la por tudo que você vale e facilmente vão fazer você pensar que isso era o que VOCÊ queria… e quando você acabar em uma clínica de reabilitação por ter sido prostituída, ‘eles’ vão estar em seus iates em Antígua, que eles compraram com a venda de seu corpo, e você vai se sentir muito sozinha”. Cyrus então ironizou o transtorno bipolar de O’Connor em mensagens do Twitter, e Sinéad respondeu com a frase “Quando você acabar na ala psiquiátrica ou reabilitação, eu vou ficar feliz em visitá-la”. Ouch.

Mariah Carey vs. Nicki Minaj

mariah-carey-nicki-minaj-music-feud-650-430

Em 2012, alguém teve a ideia de colocar Mariah Carey e Nicki Minaj como juradas do programa American Idol. No papel, parece inclusive uma boa ideia, certo? É, mas não deu. As duas se estranharam desde o começo, inclusive chegando a um momento em que Minaj saiu do estúdio puta da vida dizendo que não aguentava mais trabalhar com a “alteza”. Carey então contratou uma equipe de seguranças, pois se sentia “insegura” perto da rapper. Em 2013, a rapper continuou cutucando no Twitter: “Ela está triste porque eu conquistei o recorde dela no Hot 100 em apenas três anos de carreira. Sim, uma rapper feminina negra.  O que você precisa questionar é o motivo de uma mulher tão bem-sucedida na idade ela ainda é tão insegura e amarga”

Kurt Cobain vs. Axl Rose

kurtaxl

Tudo começou graças à encrenqueira grunge preferida pela garotada. No VMA de 1992, Courtney Love viu Rose passando enquanto ela segurava a filha dela e de Kurt, Frances Bean. Ela imediatamente começou a berrar para ele: “Ei, Axl! Axl! Olha aqui! Você é o padrinho!”. O frontman do Guns’n’Roses então parou e falou para Kurt Cobain: “Controle sua mulher, por favor”, o que Kurt respondeu repetindo a frase com ironia para Love. Após a apresentação do Nirvana tocando “Lithium” naquela noite, Dave Grohl foi ao microfone pra aumentar a cutucada. “Cadê o Axl? Axl, cadê você? Ah, ali! Oi Axl! Oi Axl! Oi Axl!”, repetia.

Justin Bieber vs. Patrick Carney

justin-bieber-patrick-carney-the-black-keys-beef-650-430

Tudo começou quando o TMZ foi atrás do baterista do Black Keys durante o Grammy de 2013 perguntando o que ele achava da falta de indicações de Justin Bieber na premiação. Sim, eles cutucaram porque querem ver sangue, todo mundo sabe. Carney deu o que eles queriam: “Bom, ele é rico, certo? Os Grammys são para, tipo, música, não por dinheiro… e ele está ganhando muito dinheiro. Ele deveria estar feliz, acho”. Bieber ficou putinho e no dia seguinte falou que o baterista deveria “levar uns tapas”. E seus fãs caíram matando em cima de Carney, lógico.

Kid Rock vs. Tommy Lee

2014209-tommy-lee-kid-rock-feud-617-409

Chegamos à primeira briga onde rolou porradaria, violência e vias de fato. Ambos já tiveram relacionamento com a ex-Baywatch Pamela Anderson, e pelo jeito a moça foi o motivo de toda a treta. Quando eles se trombaram no VMA de 2007, começaram a se xingar loucamente e Kid Rock desferiu o primeiro soco. Pelo que dizem, parecia briga de colégio e o negócio teve que ser separado pelos seguranças da Mtv. Tsc, tsc…

Gene Simmons vs. Carlos Santana

genesantana

E olha que quem começou dessa vez nem foi o encrenqueiro Simmons. Santana fez o comentário de que Gene “não é um músico, é um cara do entretenimento. Kiss é entretenimento de Las Vegas, então ele não sabe o que é música, de qualquer forma. É por isso que ele veste todas aquelas coisas lá”. No começo, o baixista do Kiss deixou quieto (“Nem todo mundo gosta da mesma refeição”), mas depois caiu de pau: “Estou cansado de bandas como a de Carlos Santana olhando para seus próprios sapatos e achando que aquilo é um show de rock”.

Blur vs. Oasis

2014179-oasis-blur-feud-617-409

Uma briga clássica dessas não poderia ficar de fora. As duas grandes bandas do britpop nunca se bicaram e quando ambos lançaram singles no mesmo dia (“Country House” do Blur e “Roll With It” do Oasis) a coisa foi ficando mais feia. Noel Gallagher sempre cutucava o Blur, que ironicamente dedicava seu prêmio do Brit Awards de 1995 ao Oasis. Noel respondeu com a fineza que lhe é peculiar: “Espero que Damon Albarn e Alex James peguem AIDS e morram”. Hoje em dia, incrivelmente, a briga mais popular da Inglaterra parece ter acabado com Noel Gallagher tendo inclusive feito uma participação junto com Damon Albarn em “Tender”, do Blur, em um evento de caridade.

Dave Grohl vs. Courtney Love

2014099-courtney-love-dave-grohl-feuds-617-409

Desde que Kurt Cobain morreu, Courtney Love não deu uma colher de chá para o ex-baterista da banda de seu marido. O líder do Foo Fighters já teve que ouvir Love clamar para que todo o público do seu show gritasse “os Foo Fighters são gays” (senão ela ia embora do show), disse que Grohl deu em cima de Frances Bean, filha dela e Kurt (o que Frances e Grohl negaram), entre muitas outras coisas que só a líder do Hole é capaz. Recentemente eles “fizeram as pazes” durante a cerimônia de indicação do Nirvana ao Rock and Roll Hall Of Fame.

Michael Jackson vs. Paul McCartney

MJPaul

Outra briguinha clássica. Sim, todo mundo concorda que o Jacko deu motivos pra Paul odiá-lo. Eles eram amigos, faziam parcerias e até clipes super-amiguinhos como “Say Say Say”. Pois aí McCartney deu a dica a Jackson: “compre direitos de músicas, é um puta negócio”, ele disse. Michael Jackson não é bobo nem nada e aproveitou para comprar os direitos de todas as músicas… dos Beatles. Dá pra entender porque Paul ficou chateado e as relações dos dois ficaram estremecidas desde então.

Vivian Campbell vs. Ronnie James Dio

VivianDio

Sim, até com o Dio o povo consegue implicar. O ex-guitarrista da banda Vivian Campbell disse que Dio era uma das pessoas mais vis da indústria musical, e Dio respondeu que Campbell, que foi para o Def Leppard, é um “fucking asshole, a fucking piece of shit”. Campbell diz que as declarações contra Dio são devido ao fato de que ele foi excluído da banda. Após a morte de Dio, Campbell se reuniu com a banda para tocar com outro vocalista. “Esses riffs são meus e eu quero continuar a tocá-los”.

Sammy Hagar vs. Dave Lee Roth

SammyDave

Uma briga digna de Celebrity Deathmatch. Os dois vocalistas do Van Halen (vamos fingir que a fase com Gary Cherone nunca existiu, assim como a banda faz) adoram trocar farpas desde que Sammy entrou em cena. Diamond Dave adorava falar que “Sammy é como o segundo Darrin de ‘A Feiticeira'” e que “Ao contrário dele, nunca preciso cantar músicas que não são minhas nos shows”. Já Hagar chamou Roth para a porrada. Seria interessante, já que Sammy é boxeador e Roth fã de artes marciais. Seria quase um MMA, vejam só.

Stephen Malkmus vs. Billy Corgan

StephenBilly

Stephen Malkmus fez a singela letra de “Range Life”, do clássico disco “Crooked Rain, Crooked Rain” do Pavement. “Out on tour with the Smashing Pumpkins / Nature’s kids, they don’t have no function / I don’t understand what they mean / And I really could really give a fuck”. Como Billy Corgan é irritadinho, não deixou quieto. “Acho que isso é inveja”, disse Corgan. “As pessoas não se apaixonam pelo Pavement. Elas gostam de Smashing Pumpkins, Hole ou Nirvana, porque essas bandas significam algo para eles”. Sim, Corgan ainda fica falando sobre o assunto até hoje.

Chorão vs. Marcelo Camelo

ChorãoCamelo

Chorão sempre foi reconhecido por ser esquentadinho e adorar dar uma de machão pra cima dos outros. Entre suas brigas, estavam Marcelo Falcão d’O Rappa e até Badauí do CPM22, a quem o Marginal Alado dirigiu a frase “Quem esse CPM22 pensa que é? É um bando de playboys. Badauí, se você cruzar no meu caminho, tá ferrado”. Mas o caso que mais repercutiu foi com Marcelo Camelo. O líder do Los Hermanos deu uma entrevista dizendo que “esse negócio de fazer comercial para Coca-Cola é um desdobramento da indústria, a gente rejeita esse negócio de vender atitude”, sendo que o Charlie Brown Jr. havia feito uma propaganda para o refrigerante. As duas bandas participaram do festial Piauí Pop em 2004 e Chorão foi tirar satisfações com Camelo no aeroporto, acertando-lhe um soco no olho. Segundo as matérias da época, o caso ainda teve Rodrigo Amarante correndo atrás de Chorão no aeroporto, uma cena hilária de se imaginar.

LSJack vs. Art Popular

LSArt

Ah, as tretas no aeroporto. Em 2003, o LSJack e o Art Popular já tinham inaugurado essa modalidade em uma briga generalizada no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Nada melhor pra explicar toda a briga do que deixar os depoimentos do empresário Edgar Santos para a Folha de S. Paulo falarem por si. “Eles achavam que o Leandro Lehart [vocalista] tinha feito críticas ao novo CD do LS Jack, mas ele estava comentando o novo CD do Ed Motta, e não o do LS Jack. Eles não quiseram trocar uma idéia. O Márcio [Art] tomou um soco na cara do vocalista do LS Jack [Marcus Menna], que chegou a quebrar seus óculos”. Fica a dúvida: quando o Ed Motta vai cobrar satisfações da banda que criou “Pimpolho”?

Mini Kiss, as Ramonas e outras versões de bandas oriundas de outra dimensão

Lembra daquele vilão do Super-Homem, o Bizarro? O cara que é uma versão “negativa” do Azulão, vinda de um universo paralelo? Lembra daquele episódio do Seinfeld em que eles encontram o universo paralelo deles, com Bizarro Jerry e tudo? Pois é, hoje vamos conhecer algumas bandas vindas de universos paralelos. Calma, eu explico! As bandas a seguir são versões diferentes de bandas que você já está bem acostumado. Se elas vieram de universos paralelos, perpendiculares ou da puta que as pariu, não importa. Vale a pena ouvir, mesmo que seja só para dar risada.

The Ramonas

10660186_10152659795293257_3048486505402576157_n

E se os Ramones fossem ingleses e… meninas? Essa é a ideia principal das Ramonas. Formada por Cloey, Margy, Rohnny e Pee Pee Ramona, a banda começou em 2004, sendo apoiada por ninguém mais, ninguém menos que o próprio baterista dos Ramones, Marky Ramone (aquele que usa peruca e continua por aí até hoje). É um som divertido (afinal, é Ramones), e com o vocal feminino deixa o negócio meio parecido com The Donnas.

Dread Zeppelin

dz

Elvis Gordo + Led Zeppelin + Reggae. Misture tudo isso e você terá o Dread Zeppelin, uma das maiores bizarrices já registradas em vinil, CD e fita K7 (e olha que existe CD de ET e Rodolfo rodando por aí). Atualmente formado por Tortelvis (imitador de Elvis em sua fase plus size), Butt-Boy, SpiceZiggy KnarleyCharlie Haj, o Dread Zeppelin chegou a fazer certo sucesso nos anos 90. A banda continua na ativa e seu 16° disco, “Soso”, saiu em 2011. A ideia é a mesma: canções do classic rock (principalmente do Led Zep) em versões reggae com o vocal no estilo Presley de ser.

The Iron Maidens

20100308003729!Iron_maidens

A banda preferida de 99% dos metaleiros do mundo agora formada apenas por garotas headbangers. As Iron Maidens são Linda McDonaldWanda OrtizCourtney Cox (não, não a de “Friends”), Kirsten RosenbergNita Strauss. Formada em 2001, a banda é muito  popular no sul da California. Como o Iron Maiden volta a cada 15 dias para visitar o Brasil, as Iron Maidens aproveitaram e também já vieram para cá em 2011, para a loucura dos marmanjos de camiseta preta. Ah, elas também usam alcunhas, pra ficar mais similar à banda original. As meninas no palco viram Bruce Chickinson, Mega Murray, Adriana Smith, Steph Harris e Nikki McBurrain. O Janick Gers ficou de fora dessa.

The Misfats

l9zjczk9qz24429

Sim, é isso mesmo que você está imaginando: uma versão gordinha dos Misfits. Com músicas como “I Turned Into a Lardass”, “Mommy, Can I Go Out and Grill Tonight” e “Diet, Diet, Diet, My Darling”, os Misfats fazem uma versão muito mais pesada das músicas dos Misfits (desculpem, meu espírito A Praça É Nossa falou mais alto). Veja um pouquinho dos Misfats tocando “Hungry Moments” e acompanhe o refrão: “Ooh baby, have a fry/ Our life is sedentary/ Don’t wipe your mouth with your shirt/ In hungry moments…Use a napkin..”

Mini Kiss

Mini-Kiss

Não, não é mais um merchandising do Kiss… eu acho. O Mini Kiss é uma versão do Kiss formada apenas por anões. Formada por Joey Fatale (o Mini Demon), a banda alcançou grande sucesso, chegando a fazer um comercial para o refrigerante Dr. Pepper junto com o Kiss original. “You’ve wanted the littlest, you’ve got the littlest!”. Infelizmente, Joey morreu em 2011, e foi substituído. A banda excursiona até hoje, inclusive organizando um  “MiniPalooza” com versões pequenas de Lady Gaga e Elvis.

Mini Britney

mini-britney-2660

It’s Mini Britney, bitch. Sim, a senhorita Britney Spears também ganhou uma cover anã. Elena Grant faz covers dos clássicos da cantora, incluindo aí suas trocas de roupa. Na foto acima, ela usa o figurino de “Oops, I Did It Again”. Curiosidade: em 2013, tanto a Britney original quanto sua versão mini estavam fazendo shows em Las Vegas. A diferença: enquanto a original pedia US$ 310.000 por show, a versão pequena ganhava US$ 310.

AC/DShe e ThundHERStruck

ACDShe-Promotional-Photo-2012TinaHorns

A premissa das duas bandas é a mesma, então falarei delas juntas: o negócio é fazer o belo som do AC/DC, mas só com garotas na banda. Sim, é o mesmo esquema das Ramonas. Mas digamos que AC/DC tem tanto potencial de ser foda quanto os Ramones, certo? Pelo que percebi, no caso das australianas do AC/DShe, a vocalista Amy Ward tenta imitar mais o jeitão do Bon Scott, enquanto a vocal do ThundHERStruck, Dyna, vai mais pro lado Brian Johnson. Ah, e o ThundHerStruck tem um visual mais “fantasia da 25 de março de AC/DC sexy” do que o AC/DShe.

Easy Star All-Stars

OLYMPUS DIGITAL CAMERA

Talvez uma das mais famosas bandas que citarei aqui, o Easy Star All-Stars é conhecido por recriar álbuns clássicos completos em versão reggae/dub. E eles fazem tudo detalhadamente, transformando as músicas de forma tão perfeita que mesmo quem não gosta do ritmo jamaicano consegue se divertir ouvindo. Os álbuns já homenageados foram “Dark Side Of The Moon”, do Pink Floyd (“The Dub Side Of The Moon”), “Ok Computer”, do Radiohead (“RadioDread”), “Sargent Peppers Lonely Hearts Club Band”, dos Beatles (“Easy Stars Lonely Hearts Dub Band”) e “Thrilla”, a versão jamaicana para “Thriller”, do Michael Jackson. Vale a pena conferir a versão THC destes clássicos.

MANDonnas

4c1b7dc88959e.image

Você acha que só existem tributos com moças fazendo versões de bandas masculinas? Pois se enganou: chega a vocês os MANdonnas, homens barbados e feiosos fazendo apenas versões de músicas da rainha do pop Madonna. Formada por lvy “Alvydonna” Caby (guitarra), Jay “Jaydonna” Conners (baixo), Sean “Seandonna” Dallmeyer (teclados), e Dave “Davedonna” Hagerty (bateria), a banda manda suas versões arrotadas de hits como “Borderline,” “Like a Prayer,” “Material Girl,” “Open Your Heart,” “Papa Don’t Preach,” “True Blue” e “Live to Tell”.

GABBA

fgabba

Esta aqui é um mashup dos mais bizarros. Junte Ramones com ABBA e você tem o Gabba. Eu realmente ainda não entendi direito a proposta da banda, mas pela pesquisa vi que eles misturam bem as duas bandas, misturando letras e integrantes (como o Beatallica faz com Beatles e Metallica, mais ou menos). Não deixa de ser divertido ver o vocalista Bjöey, uma mistura de Björn Ulvaeus e Joey Ramone. Veja a mistura de “Dancing Queen” e “Sheena Is a Punk Rocker” do Gabba em “Hey Ho Disco”:

West End Girls

westend440

Duas garotas suecas que fazer versões de músicas do Pet Shop Boys. No fim, fica divertido e bem parecido com o original. Dá até pra animar alguma festinha aí com a versão delas de “Domino Dancing”, por exemplo

The Zombeatles

Zombeatles

Os Beatles têm tantas bandas-tributo que fica difícil escolher alguma para colocar aqui. Vai do Beatallica, a mais popular (e por isso, fora da lista, já que quero cavar nas mais obscuras) até os Beatle Barkers, com versões feitas apenas de latidos dos clássicos do Fab Four. Mas eis que durante minha garimpagem, encontrei isso aqui: os Zombeatles. A banda lançou na internet o vídeo de “A Hard Day’s Night Of The Living Dead” em 2007, e Rob Zombie curtiu e divulgou, ajudando o grupo a estourar. Eles lançaram um disco, um filme no estilo mockumentary “All You Need Is Brains” e saíram em turnê. No filme, a história dos Beatles originais é transformada, trazendo nomes como The Fab Gore, the Dead Sullivan ShowThe Rolling Kidney Stones, The ZomMonkees, the Dead Clark Five, The ZomZombiesBoo MarleyElvis GrislyDead Zeppelin, the Beach Boils, e até Ewwyoko Ohno, the ZomRutlesFester Fangs e Bob Killin.

 (publicado originalmente no blog Contraversão)

Michael Jackson: o rei do pop e seus amigos

Não me incomoda o título que Michael Jackson criou para si mesmo. Não dá pra discutir muito que o cara foi, realmente, o “rei do pop”. Aliás, um dos criadores do pop como o conhecemos hoje (para bem e para mal). Mas além de sua discografia quase impecável (pelo menos até “Dangerous”), Michael também realizou ótimas parcerias com seus muitos amigos artistas. Conheça algumas das melhores (e algumas inexplicáveis). Sham’on:

State of Shock (com Mick Jagger)

Esta aqui na verdade não é solo do Jacko, sendo uma parceria dos Jacksons (ex-Jackson 5) com Mick Jagger, dos Rolling Stones. Originalmente, essa música foi uma das que Jackson gravou com Freddie Mercury (junto com “Victory” e “There Must Be More To Life Than This”, que veremos em breve). O motivo de terem regravado com Jagger no lugar de Mercury nunca foi revelado.

Say Say Say (com Paul McCartney)

A duplinha já havia gravado “The Girl Is Mine” em “Thriller” de Jackson, e fizeram esse dueto para “Pipes Of Peace”, de McCartney. A música ficou em primeiro lugar por seis semanas nas paradas americanas e o clipe é um clássico oitentista (e seu enredo foi zoado devidamente no Piores Clipes do Mundo, quando o Marcos Mion ainda tinha graça) com a participação da eterna companheira de Paul, Linda McCartney, segurando vela para o dueto.

All In Your Name (com Barry Gibb)

A parceria de Michael Jackson com um terço dos Bee Gees é uma baladinha meio mixuruca, se formos considerar os dois talentos unidos aqui. Apesar de ter sido gravada em 2002 e lançada em 2011, a música poderia muito bem fazer parte de qualquer coletânea de baladinhas oitentistas das mais babadas. Vale ouvir pela curiosidade, apenas, o que é uma pena.

Get It (com Stevie Wonder)

Apesar de ter dois gênios em ação, “Get It” não é uma das melhores parcerias desta lista. Dançante (e bem oitentona), a música saiu em 1987 no disco “Characters” de Wonder. Como eram os anos 80, tudo é muito cheio de sintetizadores 80s e o piano matador de Stevie mal é ouvido.

There Must Be More To Life Than This (com Queen)

O dueto de Michael e Freddie pode não parecer bacana nas primeiras audições, mas ele meio que cresce em você. Aí o refrão fica na cabeça. Lógico que não é nada inesquecível como “Thriller” ou “Bohemian Rhapsody”, mas é uma baladinha até que simpática.

Watzapwitu (com Eddie Murphy)

É estranho o que eu vou dizer, mas é verdade: a improvável parceria com Eddie Murphy é um dos melhores duetos desta lista. “Watzapwitu” foi lançada em 1993 no terceiro disco do Tira da Pesada, “Love’s Alright”. Sim, é um R&B genérico dos anos 90, mas emula bem o que estava sendo produzido naquela época e tem um refrão fácil e chicletudo.

Somebody’s Watching Me (com Rockwell)

Acho que esta é a minha preferida de todas as parcerias que Michael Jackson já fez (rivalizando, talvez, com as ótimas participações de Eddie Van Halen e Slash em algumas de suas músicas). Lançado pela Motown em 1984, “Somebody’s Watching Me” é o single de estreia de Rockwell. É um one hit wonder sensacional com o refrão cantado por ninguém menos que Jacko, falando sobre o sentimento de paranoia. Nota 10.

This Time Around (com Notorious B.I.G.)

Esta aqui faz parte do disco HIStory, a auto-homenagem de Jackson a si mesmo. A curiosidade é a participação de Notorious B.I.G., que faz um pequeno verso no meio da música. No mais, é um daqueles R&B típicos de Jacko nos anos 90 e poderia muito bem estar no meio de Dangerous, de 1991.

What More Can I Give (com Beyonce, Celine Dion, Hanson, Ricky Martin, Usher, Nick Carter, *NSync, Mariah Carey, Santana, Gloria Estefan, Shakira, Maya, Tom Petty e mais)

A tentativa pós-11 de setembro de reproduzir “We Are The World” de Michael não foi das mais bem sucedidas, mas vale a curiosidade de ver MJ junto com artistas pop mais atuais, como Beyoncé, Backstreet Boys, Mariah Carey e Usher em uma daquelas músicas cheias de participações buscando ajudar a uma causa qualquer. Foi lançada em 2001 e ganhou uma versão diferentes, com artistas latinos, chamada “Todo Para Ti”.

We Are The World (com Cindy Lauper, Billy Joel, Bob Dylan, Bruce Springsteen, Willy Nelson, Tina Turner, Ray Charles, Stevie Wonder, Steve Perry, Lionel Richie e mais)

Preciso realmente falar dessa aqui? Lançada em 1985 com o intuito de angariar doações para a África, “We Are The World” juntava muitos dos grandes artistas dos 80s (só não sei onde foi parar a Madonna, que Cindy Lauper substituiu com louvor) em 7:14 minutos de melodia que gruda na cabeça que ganhou três Grammys e muitos outros prêmios.

Navegação de Posts